Escola EB1 de Serrazina (Oliveira de Azeméis)

1º Escalão: jardins de Infância e escolas do 1º ciclo

Fotografias:

Memória Descritiva:

O Carnaval é sinónimo de tradição. E a tradição de Carnaval mais autêntica em Portugal são os caretos do Nordeste Transmontano.
E porque as melhores ideias dão bons frutos, a nossa ideia foi criar um careto, fruto da carnavalesca tradição Transmontana, com recurso às embalagens Tetra Pak da marca Compal.
Começamos por reunir as embalagens, muitas embalagens, mesmo muitas, que depois de devidamente desmontadas e abertas numa espécie de folha, foram cortadas a meio e em franjas para, justamente, simular as franjas coloridas feitas de tecidos e lã, próprias dos trajes dos caretos.
Depois, foi a vez de sobrepor as folhas cortadas em franjas, unindo-os com cola, agrafos ou linhas, criando uma vestimenta para o tronco e para os membros superiores e inferiores, dando origem a um traje completo, cobrindo todo o corpo. De referir que a marca Compal, Tetra Pak e FSC é visível, as mais diversas vezes, nas várias peças que compõem o fato.
Mais tarde, concentramo-nos na máscara para a cara, que pretende, de igual modo recriar a tradição dos caretos de Trás-os-montes. O formato circular que encaixa na cabeça foi conseguido com recurso à união ou sobreposição de várias folhas dos pacotes desmontados: franjas sobrepostas na parte de trás da cabeça; e uma folha simples para a parte da frente da cara, com destaque especial para o nariz pontiagudo que apresenta a marca Tetra Pack e para o queixo onde se pode ver a marca FSC. O topo da cabeça foi decorado com tiras retorcidas, pretendendo recriar os típicos cornos das máscaras artesanais.
Os chocalhos barulhentos, ruidosos e estridentes que animam toda a festa transmontana também não poderiam faltar como acessório do nosso fato de Carnaval. Para tal, através de dobragens, usamos a parte prateada interior dos pacotes de sumo, destacando também a marca Tetra Pack, dando origem aos pequenos instrumentos que servem avisar que a brincadeira se aproxima.
E foi assim, com grande animação, que esta nossa ideia deu este fruto tão suculento, tão rico, tão doce, tão saboroso e tão nutritivo, como se quer qualquer fruto.
Para além da boa disposição e motivação que é inerente a qualquer aula de expressão plástica, aliamos a curiosidade e o conhecimento que construímos em torno de uma das mais ancestrais tradições portuguesas, o prazer e gosto de ver concretizado um projeto tão acarinhado e ambicionado pelos alunos e respetiva professora, sem esquecer os encarregados de educação que conseguiram mais embalagens do que as necessárias, quem sabe para outra ideia ou para um outro fruto também ele sumarento.

 

COORDENAÇÃO